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“Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clows de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
(Poética – Manuel Bandeira)
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Vinho tinto na noite
A taça de vinho tinto
tingindo detalhes no seu vestido branco
tidos desvestidos numa noite
vindos repentinos toques
não vistos no escuro
do vinho tinto enfoque
cio, balbucio com o forte
vinho que faz o físico mudo
e a alma tremer
de puro prazer
com o vinho tinto que morde
sem doer, sem corte.
A taça de vinho tinto
tingindo detalhes no seu vestido branco
tidos desvestidos numa noite
vindos repentinos toques
não vistos no escuro
do vinho tinto enfoque
cio, balbucio com o forte
vinho que faz o físico mudo
e a alma tremer
de puro prazer
com o vinho tinto que morde
sem doer, sem corte.
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De Um Tudo Por Ti
Subverti a linha do Equador
Num condor cruzei os oceanos
Pintei o sertão com lápis de cor
E transformei a areia em pântanos
Isolei a Ilha de Paschoa
Com moais de aço e latão
Com mil passos fui de Minas ao espaço
Pegar um pedaço de estrela
Só pra enfeitar a tua mão.
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