O livro “Mariposas ao Redor” - [making of]

No início do mês passado, finalmente terminei as revisões de Mariposas ao Redor, meu primeiro livro de poesia, e fiquei com a sensação de que a palavra “terminar”, assim como todos os seus sinônimos “acabar”, “concluir”, “finalizar” etc, têm um sentido muito inócuo ao que se refere à produção de um livro literário. Acho, com quase total certeza, que esse sentimento prevalece também na experiência de outros autores. Guimarães mesmo, após várias edições de seus livros, ainda rabiscava à caneta seus textos impressos em tipografia, como se o fim fosse apenas um limite entre a exaustão do escritor e a obra infinitamente inacabada. Digo isso porque venho tecendo minhas mariposas há sete anos, não que tenha sido um livro de texto difícil de ser alcançado, mas pela obsessão contínua de revitalizar e reformar a forma que ainda não continha vida. E cada mexida em qualquer verso ou estrofe era uma espécie de sopro para testar se a vida já habitava o poema.

Bom, o sopro foi dado várias vezes e enfim suponho ter inflado meus textos com a poesia que eventualmente eu tenha a oferecer. A prova disso agora será a avaliação do meu livro sob a leitura de antemão feita por dois poetas “internéticos” que conheci pela web e que já admiro. O Luiz Fernando "Mirabel" Priamo e a Nicole Rodrigues irão preparar o prefácio que estará apresentando minhas mariposas. Já mandei os originais para os dois e até o final de julho terei suas observações.

Enquanto isso, continuo na expectativa para, ao final de agosto, estar lançando meu bookblog.

Voltarei a dar notícias...