No gume de dois cumes
nuvens pratas e ralas
anoitecem.
Clareia a copa das árvores.
No sigilo dos sibilos
luzes claras e vastas
empalidecem.
Escorre o clarão na grota.
No chumbo de céu-chumbo
ares densos de relento
explodem.
Ilumina a lua terra a fora.
*
* * *
*
(p.s. Hoje, após o entardecer, espie o céu. Algo lembrará este poema.)
2 comentários:
Olá, Farley. Prazer ter você em meu blog "Dicção". Vim conferir a sua "dicção" e ela, bastante diferente da minha, me agradou muito.
Abraço. Apareça sempre que der no meu blog. Assim farei com o seu.
Carolina.
Cara vc tá cada vez melhor. Parabéns! Me orgulho de ser seu amigo!!!
Vamos nos encontrar ok?
Grande abraço
Alex Duvier
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