No fundo do Brasil tem um lugarejo, desses que ficam em um vale ao sopé de uma cordilheira e onde o ar tem cheiro de mata e faz frio à noite. Está longe das metrópoles e o que se sabe sobre o mundo chega em sinais de satélite via web ou TV. Mas por lá também sempre vaga um vento que assopra das montanhas, e junto com ele deslizam em emaranhados os tons da tradição bucólica do interior e ecos da agitação pop das capitais distantes. Lá, nesse lugar, tem um cara que tenta copiar este mesmo vento. Não como faz o assopro das montanhas, mas com pequenas palavras. Aquelas que assopram do leste.
2 comentários:
No Aguardo!!
1) "Talvez o poema mais casual da sua produção."
:-) Caríssimo, você me faz sentir tão LIDA.
Obrigada! rs.
Estou de olho no Palavra Leste. Que bom saber que você está de volta.
2) Cadês as mariposas que não chegam?
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